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As novas tendências da Web 2.0

Esse artigo é um guest post escrito por Henrique Fogli. Ele é escritor e empreendedor online desde antes de ser careca. No seu mais novo site – Blog-in Mídia – ele busca ajudar curiosos a se aventurarem na internet, ensinando-os como criar um blog e começar sua carreira em casa.

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Esse artigo busca fazer uma rápida análise das tendências de produção de conteúdo na internet com o advento de novas tecnologias e plataformas.

Quando a internet começou a engatinhar – principalmente aqui no Brasil – a disseminação de informações era feita basicamente pelos grandes portais que existiam na época. Os chamados provedores, que inclusive cobravam pelo acesso à própria rede mundial, independentemente de você consumir o conteúdo produzido por eles. Um formato completamente unilateral que não suportou a faceta democrática da internet e os avanços de tecnologia – principalmente em linguagem de programação.

Nessa época, se você tentasse montar um blog – conceito que sequer existia ainda – ou um site sobre qualquer assunto, precisaria de um conhecimento considerável de programação e um bom investimento, haja vista que domínios e hospedagem não era baratos como nos dias de hoje.

Web 2.0

o que é web 2.0

Mas não demorou muito para surgir a chamada web 2.0 – uma internet na qual a informação não seria mais centralizada, mas sim pulverizada, com os antigos internautas, apenas passivos e consumidores, se transformando em editores de conteúdo, espalhando seus pontos de vista aos quatro cantos da rede. Foi nessa época que as plataformas de blogs começaram a surgir e se popularizar. Blogspot, Movable Type, WordPress, todas elas tinham o intuito de facilitar a tarefa daqueles que tinham algo a dizer na internet.

Ganhar dinheiro com blog

E essas plataformas fizeram mais do que isso: criaram todo um mercado de soluções em volta delas – plugins para executar determinadas tarefas, como ter uma loja online no seu site, ou uma área de membros, layouts pré-fabricados e customizáveis para que os ignorantes em design (como eu) pudessem dar uma cara diferente às suas páginas mesmo com nenhuma habilidade nessa área – enfim, um mercado de facilidades para que toda ideia pudesse ser materializada com a menor curva de aprendizado possível. Sites se tornaram mais interativos, modernos e interessantes.

O próximo passo da web 2.0 foi aumentar a conexão entre seus usuários. Mesmo aqueles que não tinham interesse em criarem páginas e desenvolverem conteúdo pela internet poderiam ser bem úteis na curadoria e divulgação desse conteúdo pulverizado. Esse papel era feito pelos fóruns online, porém eles sempre tiveram um caráter mais técnico, especialista, centralizados em assuntos específicos.

Redes sociais

Nesse cenário nasceram as redes sociais, interconectando usuários por vínculos de afinidade, para que todos pudessem compartilhar informações do seu dia-a-dia. Embora essa fosse a finalidade aparente para seus usuários, as redes sociais na verdade funcionam como verdadeiros filtros de informação. Elas agregam pessoas em torno de interesses comuns, comunidades, palavras-chave, com o objetivo de segmentar o massificado público da internet, tornando-o ainda mais valioso para investidores e anunciantes que estão sempre procurando saber como ganhar dinheiro no mercado online.

Se você é um usuário ativo na internet, nada disso deve ser novidade pra você. O que pode ser novidade é a tendência atual das redes sociais. Após o grande estouro das redes sociais genéricas – Orkut, Facebook, Twitter e outras tantas – o mercado novamente se redesenhou. Da mesma forma que aconteceu com os blogs, que geraram uma explosão de plataformas, sistemas, plugins e tantos outras facilidades, as redes sociais começam a se pulverizar e atacar nichos de mercado.

Existem hoje várias plataformas, umas grandes, outras nem tanto, que possibilitam a um usuário, sem nenhum conhecimento, criar a sua própria rede social. Ning e SocialGo são dois bons exemplos. E, embora isso pareça um avanço simples, ele começa a mudar todo o mercado online.

Se antes as pessoas faziam análises de mercado para descobrir se um site sobre tal assunto seria lucrativo e economicamente viável, hoje um mundo novo se abre. A segmentação de público em uma rede social dá muito valor à sua audiência. Se, por exemplo, você tem no Facebook comunidades a respeito de esportes radicais, hoje em dia você pode montar uma rede social em torno desse nicho, com comunidades ainda mais específicas.

Isso torna essa audiência muito mais qualificada para um anunciante, por exemplo. É a qualificação contra a quantificação. Mesmo possuindo várias ferramentas para segmentar uma campanha dentro de grandes redes como Facebook, o comprometimento dessas pessoas com aqueles assuntos nunca será o mesmo que o que existe nas redes sociais de nicho. É um mercado enorme, pronto para ser desbravado.

Pelo menos aqui no Brasil. No mundo da internet em inglês, essas micro redes surgem aos montes a cada dia. No último levantamento que fiz procurando essas redes, por mera curiosidade, contei mais de 100 delas, para mercados de todos os tipos: chefes de cozinha, artistas amadores, advogados e tantos outros.

A chave do sucesso

A chave é encontrar um nicho de informação que seja relativamente amplo para atrair um número considerável de pessoas e suficientemente extenso para ser quebrado em comunidades e interesses menores. O trabalho pesado fica em moderar essas comunidades até que existam pessoas o bastante para que a coisa ande com as próprias pernas. Seja como for, o mercado das redes sociais de nicho já é uma realidade hoje e só tende a crescer em proporções gigantescas, como acontece com toda nova tecnologia lançada na internet.

Você por acaso conhece algum assunto sobre o qual seria interessante criar uma rede social em torno dele? Consegue prever se essa rede seria lucrativa? Comece a discussão aqui e a gente bate essa bola!

Abraço e até a próxima!

Crédito da imagem: Wikipedia

6 comentários em “As novas tendências da Web 2.0”

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